quinta-feira, 25 de novembro de 2010

As mulheres diante de desafios constantes

Parece que ainda não chegou a hora de as mulheres deixarem de se preocupar com o que as outras pessoas pensam delas no ambiente de trabalho. Elas parecem estar, o tempo todo, à beira de serem depreciadas tanto por falta, como por excesso.
Vivem o dilema de ter de assumir uma posição mais defensiva (controlando ímpetos que seriam mais naturais), ou uma liderança explícita, com o risco de serem vistas como arrogantes, dominadoras -- em inglês, o agressivo bitch.
Não, não é mania de perseguição: pesquisas com participantes masculinos e femininos revelam que, em se tratando de mulheres, assertividade diminui as chances de contratação.
O campo em que elas têm de se comportar é, de fato, mais restrito. Logo, têm de aprender a moldar um tal jeito de se comunicar em que extremos para mais ou para menos devem ser evitados.
O caso não é de argumentar sobre a injustiça aí embutida -- tratam-se de desafios constantes à inteligência e à perspicácia feminina a serem encarados de frente.
Cada tipo de público -- associado a diferentes situações -- pede uma interpretação de parte da comunicadora que está diante dele. Cabe a ela saber calibrar sua fala para que as mensagens sejam bem recebidas, assimiladas e produzam o esperado.Quaisquer que sejam os públicos e situações importa ser ouvida com o menor ruído possível e o melhor estado de espírito.
Tudo a ver com o ditado: matar um leão por dia.

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